De acordo com o The Economist, Portugal é o quinto melhor país da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, para as mulheres trabalharem.

O índice da revista “The Economist” mede o papel e a influência das mulheres na força de trabalho em 29 países da OCDE. Para chegar a essa conclusão compara a diferença salarial entre géneros, a licença parental, o custo dos cuidados infantis, o nível de educação e a representação na gestão e na política, sendo que alguns destes indicadores têm mais peso que outros.

Suécia, Islândia, Finlândia e Noruega estão no topo do índice como os melhores locais para as mulheres trabalharem, seguidos depois por Portugal. No fim do índice encontram-se o Japão e a Coreia do Sul, países onde as mulheres ainda têm de escolher entre uma família ou uma carreira. Espanha ocupa o 13º lugar, Itália o 16º e a Grécia o 25º.

Portugal teve boas classificações em relação à educação das mulheres, à sua participação no mercado de trabalho e ao baixo custo dos cuidados infantis, mas fica aquém em relação ao valor pago nas licenças parentais.

Em 2016, Portugal ocupava o 12º lugar, tendo subido sete lugares no índice.

Gráfico: The Economist