Coca-Cola, Unilever e Danone prometem aumentar taxa de reciclagem de 14% para 70%

Coca-Cola, Unilever e Danone prometem aumentar taxa de reciclagem de 14% para 70%

22 de Janeiro, 2017 0

Garrafas de coca-cola

A Coca-Cola, a Unilever, a Danone e a Mars são algumas das 40 empresas que se comprometeram, no dia 16 de janeiro, a aumentar a taxa de reciclagem e de reutilização das embalagens de plástico de 14% para 70%, até 2025.

Para atingir esta meta, estão previstas mudanças radicais no design das embalagens de produtos como batatas-fritas, refrigerantes, chocolates e detergentes, renunciando-se às camadas de vários tipos de plástico.

Os consumidores poderão ser incentivados a comprar produtos, como detergente de roupa, com embalagens que são levadas de volta aos supermercados para serem enchidas de novo, assim como poderá ser introduzida uma tara recuperável das garrafas de plástico para garantir que estas são devolvidas e recicladas.

As empresas comprometeram-se igualmente a procurar alternativas para a percentagem das suas embalagens (30%) que não pode ser reciclada, conta o Daily Mail.

O Lidl e a PepsiCo também se encontram entre as empresas que apoiaram o plano de ação lançado pelo Fórum Económico Mundial e pela Fundação de Ellen MacArthur, na passada segunda-feira, em Davos, na Suíça. O relatório do plano, intitulado “The New Plastics Economy: Catalysing Action”, avisa que: “O crescimento previsto na produção de plásticos poderá levar a que, até 2050, os oceanos contenham mais plástico do que peixe, por peso.
A maioria das embalagens de plástico é utilizada apenas uma vez e 95% do seu valor, estimado entre 76 e 115 mil milhões de euros por ano, é perdido economicamente após a sua primeira utilização.”

Atualmente, 40% dos plásticos acabam em aterros e um terço nas ruas, parques, rios e oceanos, prejudicando o ambiente e a vida selvagem. Apenas uma pequena percentagem destes artigos é efetivamente reciclada.

Outras preocupações relativas aos plásticos, nomeadamente as consequências para a saúde dos químicos, como os ftalatos e o bisfenol-A (BPA), que este material pode libertar para os alimentos e bebidas, têm feito com que “os plásticos e as embalagens de plástico tenham gradualmente passado de um problema marginalizado para um com lugar de destaque.”

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