Cidades devem plantar árvores para reduzir uso de ar condicionado, diz estudo

Cidades devem plantar árvores para reduzir uso de ar condicionado, diz estudo

24 de Outubro, 2019 0

avenida de árvores

As cidades deveriam plantar árvores para reduzir o uso de ar condicionado, diz um estudo da Comissão Florestal do Reino Unido.

O trabalho de investigação, que contou com o apoio do Departamento britânico para o Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra), mostrou que, nas zonas com muitas árvores, as temperaturas chegavam a ser quatro graus mais baixas do que nas zonas sem vegetação da mesma cidade.

Os investigadores concluíram que a utilização de ar condicionado poderia ser reduzida em até 13% nas cidades, o que corresponderia a uma poupança de 2,2 milhões de libras por ano (cerca de 2,5 milhões de euros) e a uma diminuição considerável da pegada de carbono.

As árvores mais apropriadas para este fim são as de maior porte, com copas densas, áreas foliares maiores e taxas de transpiração (devolução da água, sob forma de vapor, ao meio exterior) elevadas. Também devem ser resistentes à seca, já que serão plantadas em zonas quentes e secas dos centros urbanos.

Em Londres, por exemplo, algumas das árvores sugeridas pelos autores para este propósito são o carvalho-alvo, o plátano e a cerejeira.

Estas árvores devem ser plantadas em zonas onde as pessoas possam desfrutar da sua sombra, caminhando e sentando-se debaixo delas. Os investigadores também recomendam a plantação perto dos locais de trabalho e das casas, de forma a proteger os edifícios do sol.

As árvores ajudam a reduzir a temperatura do ar através da evapotranspiração, um processo onde a água é transferida da superfície da Terra para a atmosfera através da evaporação e transpiração das plantas e do meio circundante.

“Em colaboração com a empresa Ricardo Energy & Environment e a Universidade de Uppsala, na Suécia, (…) propusemos uma metodologia que pode ser usada pelos planeadores urbanos para a comparação e seleção de espécies arbóreas de acordo com os seus efeitos de arrefecimento”, disse a Comissão Florestal.

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