Abriu o primeiro hospital para elefantes da Índia

Abriu o primeiro hospital para elefantes da Índia

26 de Novembro, 2018 0

Elefante

O primeiro hospital para elefantes da Índia abriu portas em novembro, no estado de Uttar Pradesh, no norte do país.

A unidade foi concebida especialmente para cuidar de elefantes feridos, doentes ou geriátricos e está equipada com tecnologia de ponta, um laboratório interno de patologia e uma piscina de hidroterapia.

Estendendo-se por mais de 1000 metros quadrados, o hospital localiza-se perto de um Centro de Conservação de Elefantes da Wildlife SOS, a organização que também está por detrás do centro hospitalar.

Para que as pessoas os possam montar, os elefantes são vítimas de maus-tratos e crueldade”, disse Kartick Satyanarayan, cofundador da Wildlife SOS. “E, através desse processo, desenvolvem abcessos, problemas internos e de costas – todo o tipo de problemas de saúde que precisam de ser examinados.”

“Acredito que, ao construirmos um hospital, estamos a enfatizar o facto de os elefantes precisarem de medidas em prol do bem-estar, tal como qualquer outro animal”, observou Geeta Seshamani, cofundadora da Wildlife SOS.

Graças aos seus equipamentos portáteis, a equipa também se pode deslocar para tratar de outros pacientes no norte do país.

Elefante a ser tratado

Elefante a ser tratado
Fotos: Reuters

Os elefantes são vistos como um símbolo religioso e cultural na Índia, sendo exibidos com frequência em festivais e procissões e usados como atrações turísticas em palácios e fortes. Contudo, também é comum serem maltratados pelos seus mahouts ou cornacas (condutores e tratadores de elefantes).

Muitos também são vítimas de eletrocussão, do brutal comércio da vida selvagem, da caça furtiva, envenenamento, acidentes rodoviários ou acidentes nos treinos.

A população de elefantes da Índia caiu de mais de 29 mil animais em 2012 para 27 312 em 2017, de acordo com dados do Governo indiano.

“O hospital é muito especial porque, durante séculos, a Índia usou e abusou dos seus elefantes”, disse Geeta Seshamani. “Hoje, pela primeira vez, podemos oferecer-lhes um lugar onde os podemos curar e zelar por eles.”

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