França proíbe criação de golfinhos e orcas em cativeiro

França proíbe criação de golfinhos e orcas em cativeiro

8 de Maio, 2017 2

No sábado, o governo francês proibiu a reprodução em cativeiro de golfinhos e orcas. A nova legislação francesa proíbe ainda o cativeiro de todas as baleias, golfinhos e botos, exceto no caso das orcas e golfinhos-roazes que já se encontram em aquários e parques aquáticos.

A ministra francesa do ambiente, Ségolène Royal, tinha sancionado uma versão da legislação, na quarta-feira, mas decidiu, entretanto, que as normas precisavam de ser “mais radicais”, depois de ter descoberto que “alguns animais eram drogados” nos aquários, contou o ministério à agência de notícias AFP.

As novas normas exigem ainda “um aumento de, pelo menos, 150% nas piscinas para permitir aos animais viver em menor proximidade dos visitantes e dos outros animais” e proíbem a utilização de cloro no tratamento da água. O contacto direto entre os animais e o público passa a ser também proibido e as instituições dispõem de seis meses para obedecer às novas normas e de um prazo de três anos para aumentar o tamanho das piscinas.

A legislação não foi bem recebida pelos diretores do maior parque aquático da Europa, o Marineland Antibes, mas está a ser entusiasticamente saudada pelos grupos de conservação e de defesa dos direitos dos animais.

“Em termos simples, isto significa o fim dos programas de reprodução, troca e importação”, lê-se na declaração conjunta da Sea Shepherd e outras quatro organizações. “Sem a possibilidade de reposição, trata-se muito simplesmente do fim programado dos circos marinhos no nosso território.”

Em 2016, a Califórnia proibiu os espetáculos e a criação de baleias-assassinas em cativeiro.

Comentários
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2 comments on “França proíbe criação de golfinhos e orcas em cativeiro
  1. Mel

    Adorei a notícia, já não era sem tempo. Com sorte, num futuro próximo, já se poderá ir ao Parc Astérix (um dos parques aquáticos franceses que mais exploram animais). A ver se não voltam atrás com a lei.

    8 de Maio, 2017
  2. UniPlanet

    Olá Mel,
    É uma excelente notícia! Esperemos que outros países europeus sigam o exemplo!
    Um abraço

    8 de Maio, 2017
Responder a UniPlanet