O que estará por trás de um preço demasiado bom para ser verdade? [Vídeo]

O que estará por trás de um preço demasiado bom para ser verdade? [Vídeo]

20 de Março, 2017 0

Quando será um preço demasiado bom para ser verdade e qual será o verdadeiro custo de uma “pechincha”? Alguma vez parou para pensar na origem de um produto, em quem o produziu e se recebeu o que deveria pelo seu trabalho?

Embora as indústrias da moda, do café, do chá e do cacau sejam extremamente lucrativas, a maioria dos agricultores e trabalhadores que produzem estes bens não recebem o suficiente para que tenham um nível de vida digno.

As consequências dos baixos rendimentos são preocupantes: as crianças abandonam a escola para ir trabalhar, as famílias não têm dinheiro suficiente para necessidades básicas como comida, água canalizada ou cuidados de saúde e muitos têm de trabalhar sob condições que colocam em risco a sua saúde ou segurança.

Uma em cada três pessoas nas regiões de produção de chá e café do Quénia vive em pobreza. Cerca de 30% dos agregados familiares do sul de Malawi, a principal região de produção de chá do país, vivem em pobreza e metade não tem comida suficiente. Há mais de 2 milhões de crianças a trabalhar sob condições perigosas na Costa do Marfim e no Gana. Neste último país, um produtor de cacau vive, em média, com menos de 0,46€ por dia.

Existe trabalho infantil na produção de baunilha e de óleo de palma – um ingrediente que está presente em cerca de 50% dos produtos nos nossos supermercados, de pastas de dentes a batatas fritas. Em Myanmar e no Bangladesh, há crianças a trabalhar nas fábricas onde é produzida a roupa de marcas conhecidas. Pelo seu trabalho, recebem 0,15€/hora.

Se alguém nos mostrasse estas realidades, o que faríamos? O vídeo do Comércio Justo“O serviço de entrega ao domicílio que nunca imaginaram” convida-nos a ponderar sobre a origem dos produtos e a não esquecer que fazemos parte de um mundo maior. As nossas ações e escolhas têm consequências que não nos afetam só a nós. A mensagem é simples: Não alimente a exploração e exija transparência às empresas.

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