Dia Europeu sem Carros

Dia Europeu sem Carros

22 de Setembro, 2009 7

Mais de 60 localidades portuguesas juntaram-se hoje (22 de Setembro) às 1.300 cidades europeias que decidiram banir por um dia o trânsito, cortando o acesso aos automóveis durante o “Dia sem Carros“.

Em Lisboa, toda a Baixa, entre o Cais do Sodré e a Praça do Comércio, esteve vedada ao trânsito.

De norte a sul do país, outras localidades promoveram iniciativas de sensibilização para transportes alternativos, ambiente e saúde, como Almeirim, que apostou na venda de bicicletas a preço reduzido.

No Algarve, uma mostra de veículos amigos do ambiente, de carros solares a trotinetes, desfilou entre Faro e Quarteira, antecedido a um almoço confeccionado em fornos aquecidos pelo Sol.

Por toda a Europa, mais de 1.300 cidades participam no Dia sem Carros, assim como países como o Brasil, Canadá, Equador e Tailândia.

A bicicleta é uma excelente alternativa de deslocamento, sobretudo para pequenas distâncias. Leva o ciclista de porta a porta, permite a prática de actividade física, a manutenção é barata e é minimamente afectada por engarrafamentos. Muitas pessoas têm percebido isso, e o número de ciclistas nas cidades tem aumentado visivelmente.

Os malefícios causados pelo uso de automóveis são inúmeros e evidentes: poluição atmosférica, efeito de estufa, poluição sonora, congestionamentos, doenças respiratórias, sedentarismo, irritabilidade, perda de tempo, consumo de combustíveis fósseis e acidentes.

Por fim, o automóvel é um meio de transporte não universalizável, já que seria impossível a existência de um carro para cada habitante do mundo.

O Dia Europeu sem Carros surgiu na sequência de uma directiva europeia (Directiva 96/62/EC) relacionada com a qualidade do ar das nossas cidades. Tendo em conta os crescentes problemas derivados do uso do automóvel, vários países da União Europeia, incluindo Portugal, lançaram esta iniciativa pela primeira vez à escala europeia em 22 de Setembro de 2000.

Referências: Público, Wikipédia e agência portuguesa do ambiente


Comentários
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7 comments on “Dia Europeu sem Carros
  1. Joana Azevêdo

    Oi, Mab.
    Aki no Brasil, rolou msm essa manifestaçõ aí so q foi um negócio meio sem aviso, daí nada deu certo… Continuou a msm frota de carros, com o msm engarrafamento… =/ Chato, ´né?

    23 de Setembro, 2009
  2. UniPlanet

    Aqui em Portugal também foi pouco divulgado e a maioria das pessoas não conseguiu deixar o carro em casa (por um único dia)…Por isso também não serve como bom exemplo…

    24 de Setembro, 2009
  3. rakel

    continuo sem perceber uma coisa. se as bicicletas ate sao mais praticas e ecologicas.. e nas cidades ate afultam os acessos por que é que o estado nao ajuda?? as taxas deviam ser mais baixas.. isso logo fazia com que fosse um meio de transporte mais divulgado e utilizado… ou n?

    24 de Setembro, 2009
  4. UniPlanet

    Sim é verdade.Talvez um dos problemas seja que se começasse a haver mais ciclistas urbanos, o governo teria de começar a construir uma rede mais eficaz de ecovias ou ciclovias dentro das cidades, o que traria alguns custos e obras dentro das cidades…e talvez o Estado não esteja totalmente interessado…

    25 de Setembro, 2009
  5. Manuela Araújo

    É pena que em Portugal tenha havido tão fraca adesão… especialmente aqui no Norte 🙁

    25 de Setembro, 2009
  6. Joana Azevêdo

    Eu imagino q as vzs acntecem interferências dos dois lados… Eu acredito q os ciclistas n compram bicicletas ou n andam de bicicleta pq n veem ciclovias. Como tb acredito q o governo pensa q bicicleta n seja mais de gosto popular e n investe. Mas se eles prestassem atenção, veriam q é!!!

    25 de Setembro, 2009
  7. UniPlanet

    Jowzinha- Sim, mas acredito que cada vez que o governo faz algo realmente a pensar nas pessoas como parques, ciclovias, locais de lazer, mesmo que não façam parte das rotinas das pessoas desses locais, esses espaços rapidamente começam a ser frequentados!

    Manuela- Uma vez que houve pouca adesão significa que algo ficou por fazer…agora falta descobrir o quê…

    26 de Setembro, 2009
Responder a Manuela Araújo