Eu queria ser o Mar de altivo porte / Que ri e canta, a vastidão imensa! / Eu queria ser a Pedra que não pensa, / A pedra do caminho, rude e forte!

Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a Árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
E o Sol, altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras... essas... pisa-as toda a gente!
Florbela Espanca
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a Árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
E o Sol, altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras... essas... pisa-as toda a gente!
Florbela Espanca
Muito bonito. Boa escolha e bom gosto.
ResponderEliminarObrigado! É realmente um poema muito bonito!=)
ResponderEliminarAdoro Florbela Espanca... Tb sou poeta e ela foi grande inspiradora do meu jeito de escrever!!!
ResponderEliminarSe quiser mostrar um dos seus poemas aqui, teria muito gosto!
ResponderEliminarOk... Mas tipo, fico com receio n por vc!!! Mas é q n são registrados... Fico meio com medo de cópias n autorizadas!!! O q vc me diz?
ResponderEliminarPois realmente é verdade. Se quiser pode sempre usar o email deste blog: onossoplaneta@hotmail.com
ResponderEliminarOk, obrigado...
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